Sábado - 02:23 - Madrugada

>> sábado, 30 de maio de 2009

Chorando eu escrevo essas linhas. Chorando porque tomei a pior decisão que eu poderia tomar. A de dizer ''adeus'' a anna. Eu sei que todos nós sabemos que ela não é perfeita. Que ela nos faz mal, e que é uma doença. Mas eu nunca vi ela assim. Nunca. Mesmo quando meu estômago doía de fome, eu não condenava a ana. Ela foi minha amiga. Sim, amiga. Me abraçou com ternura e me disse ''bem, matew, meu velho. vamos emagrecer, não vamos?'' e me ajudou, e guiou, e motivou, e me mostrou todo um mundo novo. Um mundo da beleza, onde só há ossos. Onde eu posso sonhar que sou leve sem medo, porque ela realmente me faria ficar leve! Onde nós poderíamos caminhar pela neve sem deixar pegadas...e eu amo a anna. E eu não podia deixa-la, porque ela era tudo que eu tinha. E dói no fundo do meu peito ter que escrever isso no passado. Dói ter que ceder e abandonar meus LF's/NF's e dietas. Eu não entendo ainda qual foi meu grande crime, sabe? Ora. Ninguém pode ser julgado por nada. Muito menos por querer ser melhor. Por querer se ver no espelho e ficar satisfeito com o que vê! Por querer poder tirar a camisa em publico. Por querer poder ir a um show numa praia com amigos sem se preocupar com suas banhas balançando por aí...e eu só queria isso. Eu juro. Eu só queria ser um garoto feliz. Mas eu confiei nos meus amigos, e disse que tinha conhecido a anna. Talvez tenha feito a coisa certa, depois de tanto relutar. Mas nem sempre a coisa certa é a que nós queremos né? Fazer o que? Agora, eles resolveram se ocupar de mim. Vou a consultórios psicólogos. Como todos os dias e faço minhas refeições regularmente. Ou pelo menos eu tento. Ontem e hoje não almocei. Não consegui. Mas comi pães. Eu quero ficar melhor, para que todo esse sofrimento acabe. Mas não vou me esquecer de vocês, queridos. NUNCA! Saiba que eu sempre vou ficar vindo aqui visitar vocês e ler seus textos, mesmo que não deixe comentários. Porque vocês estiveram comigo todo o tempo e me apoiaram e deram forças. E eu sou eternamente grato a vocês por isso. Mesmo com meu fracasso, quero que vocês me tomem como exemplo. Exemplo de como não fazer coisas erradas. Contar para amigos. Nunca contem! Vocês tem uns aos outros! Eu contei e é isso que acontece! Eles sofrem, eles te repreendem, falam de morte e de hospital, e de doenças e ficam tentanto buscar razões e por quês..."Mas você já é magro! Você sempre foi lindo assim! Você é tão inteligente!" Agora nunca mais vou dividir meus segredos com eles. Nunca mais. Enfim, eu sei que quando eu estiver 100% fora da anna, vai ser difícil enxergar vocês como enxergo agora, mas não interessa. Uma vez anna, sempre anna! Nem que seja espiritualmente. Eu amo vocês, amo muito. Continuem suas coisas por mim. Eu vou ficar feliz. Não entendo como uma pessoa pode ser gorda e feliz, mas vou tentar.

Um beijo no coração de vocês,
me mostrem seus ossos.

Força sempre!

matew n binn.

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Sentimentos estranhos

>> segunda-feira, 4 de maio de 2009

Não sei o que está acontecendo comigo. Embora eu esteja comendo muito ultimamente, sinto nojo de todo e qualquer tipo de comida. Ando sempre assustado, perdido nos meus pensamentos, com vontade de chorar. Essa maldita vontade de chorar que não passa nunca. Sexta fui a um show com meus amigos. Show da banda Lipstick. Consegui, como sempre tirar fotos com as meninas da banda e depois fui ver o show. Como queria ver as meninas de perto convenci meus amigos a irmos pro meio da galera, lá na frente. Só suportei ouvir duas músicas e a única coisa que pensava era sair dali. Nojo de todo mundo que estava se esfregando em mim. O empurra-empurra me deixava sufocado, os gritos, a multidão, tudo isso me irritava. "Eu não devia estar aqui no meio dessas pessoas ridículas, o que elas querem passar pra mim?" era o que tinha na minha cabeça. Eu não sei explicar porque senti isso, nunca tive medo das pessoas, muito menos nojo. Sempre fui bastante educado e sociável. Voltei pra casa intrigado. Como poderia eu evitar que as pessoas me tocassem? Isso seria impossível, oras! No sábado foi a grande noite da assim-chamada Virada Cultural, aqui em São Paulo. Fui conferi com meus amigos também. Dessa vez, estava disposto a curtir. Não comi nada, pelo menos, nem bebi. Nem sequer um cigarro acendi. Fiquei totalmente limpo essa noite. Mas que ironiaa, eles resolveram ir para a Rua XV de Novembro onde estava rolando uma pista de dança. Música eletrônica, muita animação. Lá veio aquele sentimento denovo. Era muita gente em cima de mim, eu tinha a sensação de que pelo menos 50% de todas as pessoas que compareceram a Virada estavam ali. Sensação estúpica, claro, mas horrível. Fora meus amigos, eu não suportava aquelas pessoas esbarrando em mim, e dançando frenéticamente. Fiquei com um medo de morrer. De ter um ataque cardíaco, pela falta de sódio e potássio no meu organismo. Acho que esse fator pesou mais para que eu entrasse em pré-desespero. De qualquer jeito eu tinha a necessidade de fazer alguma coisa pra sair dali. Felizmente uma amiga minha, a *Jhenifer, passou um pouco mal e eu saí dali. Demorou pouco tempo e eu voltei pra casa. Sozinho. Fui direto pra cama, chorar e pensar: estaria eu enlouquecendo de vez ou seria aquilo apenas um surto momentâneo?

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